Manucci Advogados promoveu evento exclusivo e debateu temas relevantes para as empresas e sociedade

Manucci Advogados promoveu evento exclusivo e debateu temas relevantes para as empresas e sociedade

 

Troca de conhecimento e experiências reais. Essa foi a percepção dos convidados do ESG Day, evento promovido pelo Manucci Advogados em parceria com SKEMA Business School Brasil localizado na Savassi, em Belo Horizonte-MG.
 

O ESG Day foi um evento único e exclusivo que reuniu CEOs, CFOs e gestores jurídicos de diversas empresas, entre elas: Usiminas, AeC, Equinox Gold, BDMG, AngloGold, Aliança Energia, AMG do Brasil, Grid Energia, Mineral do Brasil, AngloGold além de Invest Minas, Advocacia Geral da União (AGU), entre outros.

As melhores práticas relacionadas ao ESG – Enrironmental, Social e Governance de grandes empresas de Minas Gerais foram abordados durante o evento que tratou da geração de valor econômico aliada às questões ambientais, sociais e governança corporativa.
 

Durante a abertura do evento, o anfitrião e sócio-diretor do Manucci Advogados, Daniel Manucci, destacou a importância de discutir temas atuais que impactam diretamente às empresas e a vida das comunidades. “A ideia é reforçar que o ESG traz impactos positivos para os dois lados”, ressaltou.
 

Governança e Compliance – governança corporativa como pilar do ESG” foi o tema do primeiro painel conduzido por Renato Andrade – sócio do Manucci Advogados. Renato explicou que tudo começa na governança e o compliance é o cumprimento da lei dentro das empresas. “A ideia de ESG vem de forma natural e atrelada ao planejamento estratégico das instituições”, disse.
 

Flávia Tomagnini, da Diretoria Jurídica e de Compliance da AeC

“Muitas vezes a gente acredita que é preciso de grande estrutura para a governança, mas ela surge quando a empresa nasce. A partir daí, quando a diretoria toma decisões de forma justa e consulta os meios legais, a boa governança já é realizada e o compliance acontece”, destacou Flávia Tomagnini, da Diretoria Jurídica e de Compliance da AeC e uma das convidadas do painel. Para ela, a principal responsabilidade que a empresa deve ter para iniciar a governança é uma boa avaliação de riscos. “Dessa forma, a diretoria toma decisões de forma mais assertiva”.
 

Outro convidado Bruno Paulino, diretor de governança da Usiminas, acredita que Minas Gerais tem se tornado um grande polo de compliance. Para ele, não existe um modelo único de governança e cada empresa pode desenvolver a sua. “A robustez da governança vem na hora de tomar decisões difíceis. E a equipe deve ter as melhores práticas para verificar qual é a melhor estratégia para a sua realidade. Temos que trabalhar para mitigar os impactos e deixar a sociedade melhor do que a gente encontrou”.

 

Transparência e Diálogo

 

O segundo painel abordou “Do Ambiental ao Social – A Relevância da Licença Social para as Atividades Empresariais” e foi conduzido por Diego Kolti, sócio do Manucci Advogados. De acordo com ele, as empresas precisam entender os desafios e a importância de estabelecer a confiança com as pessoas que se relacionam.

Mariana Jeanneret Mourão, da Gerência Jurídica de Regulatório, Ambiental e Minerário da AngloGold Ashanti, uma das convidadas, pontua que o primeiro passo é saber quais os impactos causados na sociedade e verificar o que pode ser feito para reduzir. “É uma construção diária e nossa base é o diálogo. Temos que entender a comunidade e os problemas que ela apresenta. A gente mantém a transparência, principalmente nos momentos difíceis. Abrimos espaço dentro da empresa para esse relacionamento e, assim, podemos promover o crescimento para os dois lados”, enfatiza.
 

O proprietário do Café das Vertentes Industriais e Comércio, Pedro Gabarra, ressaltou que o trabalho envolve a identificação do que pode ser feito para atuação da empresa, trazendo benefícios mútuos. “Trabalhamos com transparência e isso melhorou a relação entre empresa e comunidade. Buscamos sempre parceria com os clientes, colaboradores e comunidade”.

A Gerente Geral de RH e Responsabilidade Social da AMG Brasil S/A, Thaís Guedes, também destacou a importância de dialogar com a comunidade. “Hoje, mais importante que a licença ambiental é a licença social. E para isso temos que ter diálogo constante com a comunidade. Além disso, o relacionamento social é importante para sair de crises”. Thaís explica que a AMG teve um resultado diferente quando a equipe foi sensível à situação da comunidade e a sensibilidade vem por meio da escuta atenta. Acreditamos na linha de transparência”.

 

Energia Renovável

O último painel do evento ESG Day abordou o tema “Energia – A Importância da Energia Renovável na Transição Energética”. “Com a energia renovável a empresa tem ganhos a longo prazo”, disse Gustavo Santiago, sócio do Manucci Advogados, responsável por conduzir o assunto. Ele lembrou que não adianta investir na geração de energia se não há uma linha de transmissão adequada e que atenda a população. “Licenciar uma linha é complexa, pois passa por vários municípios e estados. Ninguém quer uma linha de transmissão perto, mas ninguém quer ficar sem energia elétrica”, afirmou.

Para Lívia Atheniense, gerente jurídica e governança da Aliança Energia, uma das convidadas do painel, a transição energética não é fácil. “Se uma empresa vai migrar a energia tem que ficar atenta à questão da diminuição dos poluentes. É um custo alto, mas com vantagens a longo prazo”.

Stéfano Angioletti, CEO Grid Energia e professor da Skema, ressalta que todas as mudanças climáticas são relacionadas ao gás de efeito estufa e quem não aderir a esse mercado de energia renovável, será excluído. “É importante as empresas se conscientizarem sobre isso para sobreviverem no mercado e a decisão de investimento passa pelo compliance de energia. É uma questão de sobrevivência do planeta e não tem como negligenciar esses fatores”, destaca.

O CEO da Invest Minas, João Paulo Braga, afirmou que a transição é uma oportunidade para o Brasil se destacar mundialmente, pois o país possui energias renováveis. “Mirar no futuro é o ideal, pois daqui pra frente o trabalho é atrair as cadeias produtivas para o Brasil com produção ecologicamente correta. Temos que priorizar a expansão da rede e do armazenamento, como por exemplo a energia solar e eólica. Além disso, nosso país tem potencial hidrelétrico muito grande”, lembra.

João Paulo Moreira, Gerente de Negócios Grandes Empresas do BDMG, explicou que o primeiro passo é fazer um diagnóstico e pensar em uma linha base, identificar as oportunidades e desenvolver as ações. “Temos a vantagem de termos tudo conectado, mas as questões da expansão e armazenamento são os pontos críticos atuais. O investimento energético faz muito sentido, pois tem retorno garantido”, finaliza.

 

Crédito das fotos - Uarlen Valério

 

DEPOIMENTOS DO PÚBLICO

 

Alana Marques – equipe de Compliance da Remopt

“Achei muito enriquecedor, ouvir experiências de outras empresas que podem ser aplicadas. Foi extremamente válido e podemos trazer para a realidade da nossa empresa. Foram vários temas com conhecimentos diversos, muito atuais e pertinentes com a realidade que só agrega”!

 

Ane Laura Rios Gouveia – Aliança Geração de Energia

“Eu não conhecia nada sobre o tema e o evento foi extremamente interessante. As experiências apresentadas mostram que é possível fazer uma governança de qualidade e com a participação da comunidade”.

 

Priscila Alves – Impact Hub

“Para nossa equipe estar nesse ambiente e perceber a preocupação das empresas na área de governança é fundamental. O evento em si conseguiu abraçar todos os temas do ESG de forma eficaz, trazendo pautas relevantes e situações práticas já adotadas pelas as empresas, trazendo retorno para a sociedade, não só como negócio, mas com as pessoas, a comunidade e o futuro em si. Foi muito importante e já saímos com parcerias para nossos projetos.”.

 

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